REFLEXÃO

terça-feira, 18 de agosto de 2009

FAMÍLIA, EVENTOS E MOMENTOS EPECIAIS NA PRESENÇA DE DEUS.

O DESTRUIDOR DE LARES.

Embora raramente identificado, o pecado do egoísmo é o culpado responsável por quase todos os problemas, tristezas, miséria e divisões que ocorrem no lar. Uma das marcas dos “tempos difíceis” sobre a qual Paulo profetizou era que os homens seriam egoístas (2 Timóteo 3:1-2). E, como é triste quando os maridos e as esposas subordinarão as necessidades da família às preferências pessoais, pensando nos termos do egoísmo: O que eu quero, o que eu gosto, meus direitos, meus interesses, e minha felicidade. Pensar de tal modo é praticamente a garantia de tempos difíceis no lar. Mas poucas pessoas vêem o egoísmo como um problema pessoal.
Como H.W. Beecher disse, “O egoísmo é aquele vício detestável que ninguém perdoará nos outros, e ninguém está sem ele dentro de si." É nossa inclinação a nos vermos como as vítimas do egoísmo em vez de culpados. Como uma esposa infeliz sobre a qual li recentemente foi ouvida dizendo, "Meu marido não mostra nenhum interesse no que eu faço. Tudo que importa a ele é o que ele faz naquele lugar - seja lá onde é - que ele trabalha!" Tal atitude pode descrever-nos mais do que nós queremos admitir. Como o povo de Deus, nós não somos ignorantes a respeito dos dispositivos de Satanás (2 Coríntios 2:11), de como o pecado é enganoso, nem de seu poder cegante. Por isso, por mais remoto e improvável que possa parecer, nós devemos ver a possibilidade de egoísmo nas nossas próprias vidas! Como o filho pródigo, cada um de nós deve cair em si para superar a si mesmo (Lucas 15:17). Como Paulo disse, "Examinai-vos a vós mesmos..." (2 Coríntios 13:5), teste seus motivos com honestidade absoluta pois ninguém pode lidar com um problema que não admita que tenha.
Negar a si mesmo é uma das primeiras lições a ser aprendida pelo seguidor de Cristo (Mateus 16:24). Nada é mais fundamental para a obediência e justiça. Sem isso, nenhum homem pode verdadeiramente amar sua esposa como Cristo amou a igreja (Efésios 5:25). Como o amor de Cristo sacrificou a si mesmo para a igreja, assim deve ser o amor do marido para sua esposa. É um amor que dá sem egoísmo. Sem isso, as esposas não podem ser submissas a seus maridos, assim com ao Senhor (versículo 22). O mesmo espírito que leva à submissão ao Senhor deve levar à submissão entre o marido e a esposa. Ser o que o Senhor quer que eu seja significa ser o que devo ser com meu cônjuge. O egoísmo, então, é um pecado contra o homem e Deus – e, muitas vezes, contra os filhos.
Conseqüentemente, criar os filhos na disciplina e admoestação do Senhor (Efésios 6:4) envolve negar a si. Por exemplo, criar os filhos para o céu leva tempo. O egoísmo rouba esse tempo precioso de muitos filhos – sob um pseudônimo, para ter certeza. Ocupado demais, cansado demais, para falar e responder perguntas, para ler a Bíblia, para orar com eles, para levá-los aos cultos. Mas, talvez o que seja pior são aqueles filhos que sofrem porque os pais egoístas dividem o lar em vez de negar a si. É quase impensável que alguns negociariam uma família boa pelo prazer próprio; por uma garrafa, por um amante, pelos "bons tempos". No entanto, continua a acontecer, até em alguns que alegam ser cristãos. Dessas formas, e de outras até ainda mais sutil, o egoísmo é um grande destruidor de lares. Que Deus possa nos ajudar a removê-lo das nossas vidas.

Autor / fonte: Dan S. Shipley.

ARREBATAMENTO NARRADO EM PORTUGUÊS


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CRESCIMENTO DOS EVANGÉLICOS PODE MUDAR O BRASIL.


Culto-igreja edição de aniversário da Revista Época, publicada em 25 de maio, apresenta uma série de matérias com previsões para o Brasil em 2020. O crescimento evangélico é abordado em uma das matérias. Baseado em dados estatísticos do SEPAL, estima-se que 50% da população brasileira poderá ser evangélica. Para a revista, a influência evangélica em 2020 contribuirá para a diminuição no consumo do álcool, o aumento da escolaridade e a diminuição no número de lares desfeitos, já que a família é prioridade para os evangélicos.

Confira matéria abaixo:

Metade do Brasil será evangélica?

O Serviço de Evangelização para a América Latina, organização protestante de estudos teológicos conhecida pela sigla Sepal, fez, recentemente, uma estimativa surpreendente: de que a metade dos brasileiros será evangélica em 2020. A projeção baseia-se na premissa de que a taxa de crescimento dessa religião na próxima década continue a mesma dos últimos 40 anos. Em 1960, os evangélicos eram apenas 4% da população. Hoje, na falta de estatísticas recentes, estima-se que sejam quase 24%. Agora os estudiosos do Sepal preveem que em 12 anos essa proporção poderá dobrar. Seria um salto enorme.

A partir do crescimento numérico, outro fenômeno parece se delinear no horizonte: o aumento da influência desses fiéis em todas as esferas da vida brasileira. Para teólogos e antropólogos ouvidos por ÉPOCA, os evangélicos não vão apenas mudar a sociedade brasileira. Eles mudarão com ela. A antropóloga Christina Vital, do Instituto de Estudos da Religião (Iser), diz que a igreja evangélica caminha para uma flexibilização. “Enquanto a Igreja Católica vai dizendo ‘não pode camisinha’, a igreja evangélica vai se adaptando à sociedade. Essa flexibilidade é justamente o fator de crescimento deles”, afirma. Os evangélicos adotaram regras menos rígidas e passaram a buscar a religião não só como forma de subir aos céus, mas também de alcançar a prosperidade. “O movimento adapta-se aos costumes, o que deverá continuar nos próximos anos. Hoje já temos igrejas evangélicas que aceitam gays”, diz Christina.

A transformação evangélica inclui o aparecimento de um fiel diferente do crente com a Bíblia embaixo do braço. “Já começam a surgir os evangélicos não praticantes. Isso acontece com toda religião que cresce muito”, diz o antropólogo Ari Pedro Oro, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, especializado em religião. Esses não praticantes podem fazer diminuir a média de R$ 32 mensais pagos de dízimo às igrejas evangélicas, o que fará com que o poderio financeiro do grupo não cresça mais em ritmo frenético.

Uma população maior de evangélicos não significa, ainda, que nos próximos dez anos eles elegerão um presidente da República, pretensão frequentemente atribuída ao grupo. Apesar de o líder da Igreja Universal, bispo Macedo, ter escrito em seu livro Plano de poder que “a potencialidade numérica dos evangélicos pode decidir qualquer pleito eletivo”, hoje isso não acontece. Embora sejam 23,8% da população, os evangélicos têm apenas 7,2% da Câmara Federal. Dos 81 senadores, dois apenas são da Frente Evangélica.

Para Oro, o Brasil de 2020 não será uma espécie de Estados Unidos atual, onde a moral conservadora é parte essencial da crença e do culto. “A religião foi abrasileirada. Não tem um foco tão grande no moralismo”, afirma. Os estudiosos do protestantismo dão como certo que o aumento da população evangélica levará à diminuição no consumo de álcool (todas as denominações protestantes pregam contra ele) e preveem que a escolaridade aumente, já que crianças protestantes são incentivadas a ler a Bíblia. A violência, porém, deverá prosseguir. Nas favelas do Rio de Janeiro, pastores e traficantes convivem lado a lado. Os delinquentes respeitam os líderes evangélicos e atendem apelos eventuais. Mas o tráfico continua. E mata.

O que vai mudar na sociedade brasileira se houver mais evangélicos

EDUCAÇÃO

Para ter acesso à Bíblia, a escolaridade será mais valorizada

FAMÍLIA
Como a família é prioridade, o número de lares desfeitos poderá diminuir

ÁLCOOL E DROGAS
Evangélicos não bebem nem se drogam. O consumo cairá

VIOLÊNCIA
É incerto se um Brasil mais evangélico será menos violento

crescimento-acelarado

Fonte: Revista Época / Folha Gospel